Mostra de panos estampados da fábrica Gondomarinho
A fábrica Marques, Ramos e Teles, mais conhecida como Gondomarinho, foi fundada em 1948, tendo começado a laborar em Janeiro de 1950. Durante vários anos, foi uma das empresas mais importantes do concelho de Gondomar, chegando a empregar, no seu auge (princípio dos anos 1970), cerca de 400 pessoas. Nesta mostra demos a ver vários exemplares dos panos estampados produzidos pela Gondomarinho, com destaque para os “panos de caridade”, pertencentes a três coleções particulares distintas.
Exposição patente no Casa do Vinhal em Abril de 2024. Organização de Maria Manuela Restivo e expografia de Patrícia Morais.
Carlos Barroco e o artesanato português
Exposição de homenagem à vida e obra de Carlos Barroco, onde se procurou destacar a relevância do seu contributo para o campo do artesanato português, salientando a validade da sua abordagem e perspetiva. A exposição colocou em diálogo obras produzidas pelo Carlos Barroco com a sua coleção de artesanato, procurando sugerir continuidades e interferências.
Exposição patente no Museu de Olaria entre 01 de julho e 01 de outubro de 2023.
Mostra de escultura popular
Mostra de escultura popular para marcar o lançamento do livro De tanto olhar as árvores não veem a floresta. Escultura popular portuguesa. Instalação desenvolvida por Patrícia Morais e Maria Manuela Restivo.
Exposição patente na Casa do Vinhal em dezembro de 2022. Organização e curadoria de Maria Manuela Restivo e Patrícia Morais.
Sol Parado
Colaboração com o artista plástico Bruno Brito no desenvolvimento da sua exposição Sol Parado. A colaboração consistiu numa reflexão conjunta sobre formas vernaculares, em especial os arcos e os mastros, explorando a sua recorrência em diferentes períodos históricos e geografias culturais. A reflexão resultou na redação de um texto conjunto que acompanhou a exposição.
Exposição patente na Casa do Vinhal em junho de 2022.
Amuletos e suas improváveis origens
Amuletos e suas improváveis origens foi uma exposição que resultou de um trabalho de pesquisa levado a cabo no espaço CRU Cowork, com o objetivo de explorar a utilização de amuletos entre os membros do espaço. Tendo como referência os estudos etnográficos portugueses sobre amuletos, procurou-se perceber se estes objetos ainda são usados pelos membros da comunidade e em que situações são habitualmente evocados. Curiosamente, verificamos que o uso de amuletos e objetos similares é ainda amplamente utilizado, ainda que os objetos evocados como portadores de qualidades mágicas são por vezes inesperados.
A exposição esteve patente na galeria do espaço CRU Cowork de 18 de janeiro a 13 de março de 2020 e foi desenvolvida por Maria Manuela Restivo, Luciano Moreira e Vera Carmo.
Santos para o futuro
No âmbito do Workshop Um Arquivo de Objetos Impossíveis, explorámos o universo dos santos católicos para realizar um exercício ficcional em volta do que poderiam ser os santos do futuro. Que ansiedades existem na sociedade contemporânea a que os novos santos poderiam responder? Colaborando com a ilustradora Juhee Hahm, criámos dois santos condizentes com as ansiedades do presente e do futuro.
Desenvolvido por Maria Manuela Restivo e Luciano Moreira para a Porto Design Biennale de 2019.
Restos de um império
Restos de um Império foi uma exposição dedicada ao trabalho fotográfico de Luís de Almeida. Recorrendo ao nome de um dos seus projetos fotográficos, a exposição procurou confrontar a sua história de vida com a sua produção visual, mostrando uma seleção de fotografias, imagens e vários documentos que o autor colecionou e produziu ao longo do tempo. O principal objetivo da exposição era evidenciar a singularidade quer do seu percurso biográfico – de soldado na Guerra Colonial a colaborador de uma ONG em Moçambique – quer da sua produção artística, chamando a atenção para a forma como os percursos individuais confrontam ou contradizem frequentemente o discurso historiográfico, criando espaços de ambiguidade.
A exposição esteve patente no Espaço Campanhã entre abril e maio de 2018 e teve a curadoria de Maria Manuela Restivo e Vera Carmo.
Máscaras. Rituais e Celebrações, Farsas e Transgressões
Co-curadoria da exposição Máscaras. Rituais e Celebrações, Farsas e Transgressões, que explorou o universo das máscaras tradicionais portuguesas e africanas. Realizou-se a identificação de alguns produtores de máscaras tradicionais portuguesas e explorou-se os seus usos sociais.
A exposição esteve patente na Galeria Cruzes Canhoto entre 6 de fevereiro e 30 de março de 2016.